A companhia chinesa Sinochem exporta gasolina utilizando blockchain

O Sinochem Group, maior fornecedor de energia, produtos químicos, agricultura, imóveis e finanças da China, finalizou com sucesso um carregamento de gasolina utilizando blockchain.

Leia mais: Companhias recorrem a empresas indianas para divulgar serviços relacionados a criptomoedas

A Reuters relatou que uma de suas 300 subsidiárias, a Sinochem Energy Technology Co. Ltd., estava responsável por transportar o produto de uma cidade chinesa, Quanzhou, para Cingapura.

Embora detalhes do processo ainda não tenham sido revelados, diz-se que esta é a primeira ver que aplicações de blockchain são aplicadas a todos os participantes importantes no processo de troca de commodities. Contudo, a companhia alega que este não é o primeiro carregamento feito com o auxílio de blockchain, afirmando que já foram transportados barris de óleo bruto do Oriente Médio em dezembro do ano passado.

O Sinochem então postou um anúncio em seu site, explicando como o conhecimento de embarque marítimo digital e smart contracts auxiliaram na redução de 20% a 30% dos custos.

“A padronização da tecnologia blockchain permitiu que os negócios da indústria petroquímica chinesa, no futuro, sejam mais transparentes, além de auxiliar na gestão do nível de risco da indústria.”

A China se tornou o maior importador de óleo bruto nos últimos meses. O país também está exportando uma grande quantidade de produtos baseados em óleo para diversos países. Então, implementando um método que tenha um custo efetivo nos carregamentos futuros, a China se beneficiará a longo prazo.

Leia mais: Desenvolvedor misterioso bitPico assume autoria dos ataques à Lightning Network

?m=02&d=20170221&t=2&i=1173453015&r=LYNXMPED1K0IY
Sede do Sinochem Group

Documentação digital via blockchain

Negócios sem a utilização de papéis já são realizados através de outros meios eletrônicos, contudo, a segurança e a autenticidade destes documentos ainda não está garantida. A única forma de garantir que estes documentos continuarão a salvo de adulteração é utilizar uma rede descentralizada, que pode ser acessada apenas pelos seus participantes. Ano passado, a Deloitte se aliou à DNV GL para rastrear certificados e outros produtos transportados por navios, a fim de colocar um fim na onda de documentos falsificados.

No início deste ano, o IBM e a Maersk fizeram uma colaboração para criar uma nova companhia que utilizará blockchain para transportar produtos, além de fornecer serviços a escritórios e portos.

Leia mais: Empresa de corretagem Monex considera comprar a exchange japonesa Coincheck

Fonte: CCN

Edição: WeBitcoin