Bancos venezuelanos começam a mostrar saldos em Petro
Saldos bancários na Venezuela começam a exibir a Petro
A controversa criptomoeda da Venezuela, a Petro, está lentamente permeando o cotidiano dos cidadãos venezuelanos. A moeda, com cada unidade supostamente lastreada por um barril de óleo, começou a aparecer nas telas quando clientes venezuelanos entram em suas contas bancárias. A ação marca a mais recente tentativa do presidente Nicolás Maduro de forçar a adoção da cripto.
Uma conta, dois saldos
Nos últimos dias, diversos venezuelanos começaram a relatar que estão vendo a petro aparecer como unidade de medida ao acessarem seus serviços bancários online. Apesar dos clientes não terem expressado interesse na criptomoeda, bancos nacionais começaram a introduzi-la em nome do governo, em uma tentativa de normalizar a petro e assegurar a adoção. Dois dos maiores bancos da Venezuela, Banesco e Mercantil, introduziram a medida.
Quando clientes destes bancos acessam suas contas, eles se deparam com seus saldos em duas moedas: o bolívar e a petro. Embora a última seja correlacionada com barris de óleo, há pouca evidência que demonstre isso, havendo pouco interesse do público para adotar a criptomoeda, apesar da desvalorização do bolívar. O bolívar fuerte oficialmente substituiu o bolívar soberano no dia 20 de agosto, em uma razão de 1 fuerte para 100 mil soberanos, em uma tentativa de segurar a hiperinflação.
Demanda por Bitcoin permanece forte
Esforços preocupados do governo para garantir a adoção da Petro incluíram a Corte Suprema ordenar a compensação de pagamentos utilizando a criptomoeda. Evidências sugerem que há pouco interesse entre membros do público pela cripto, que é essencialmente um clone da Dash. Em vez disso, dados mostram que venezuelanos estão recorrendo a criptomoedas descentralizadas, como o Bitcoin. Os volumes de troca da Localbitcoins atingiram recordes nas últimas semanas, com mais de mil BTCs sendo negociados em uma semana do mês de outubro no mercado P2P.
Fonte: Bitcoin.com