Polônia refuta alegações de que estaria interessada na Petro, criptomoeda venezuelana

O Ministério das Finanças polonês refutou relatos de que estaria interessado na petro, moeda venezuelana com lastro em óleo. Anteriormente neste mês, a Venezuela declarou que muitos países estariam interessados em receber a petro em trocas efetuadas com o país, como Noruega, Dinamarca, Brasil, Vietnã, Polônia e outros.

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Polônia nega interesse

Antes do lançamento da nova moeda venezuelana, a petro, o ministro venezuelano do comércio exterior, José Vielma Mora, foi citado pela Telesur TV, dizendo que a Polônia e outros países estariam interessados em exportar bens à Venezuela, como alimentos e remédios, aceitando pagamento em petros.

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O jornal polonês Gazeta perguntou ao ministério das finanças polonês se tal alegação era verdadeira, questionando ainda qual valor tais transações teriam e quando seriam realizadas. Ele respondeu:

“O Ministério das Finanças não recebeu qualquer correspondência sobre este assunto… Criptomoedas não são emitidas ou asseguradas pelo banco central ou outra instituição financeira. Desta forma, elas não são consideradas moedas legais, não sendo possível sua utilização para pagar impostos, além de não serem aceitas amplamente por comerciantes e prestadores de serviço.”

O Ministério do Comércio Exterior polonês também respondeu às perguntas do veículo de notícias sobre um possível apoio do país à criptomoeda venezuelana.

“De acordo com o que tem ciência o Ministério do Comércio Exterior, a Polônia não demonstrou interesse em transações utilizando a petro,” esclareceu.

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Países supostamente interessados na petro

Além da Polônia, a Venezuela também alegou que muitos outros países estão interessados em receber petros em trocas realizadas com o país. A Telesur TV mencionou especificamente Dinamarca, Honduras, Noruega e Vietnã.

Sem maiores elaborações, o Superintendente de Criptomoedas da Venezuela, Carlos Vargas, disse antes do lançamento da petro:

“Haverão muitos investidores do Catar, Turquia, e de outros países do Oriente Médio, sendo que europeus e americanos também participarão da aquisição da petro.”

No início deste mês, Maduro chamou os países da OPEC para se juntarem a ele no desenvolvimento de uma plataforma para criptomoedas lastreadas em óleo.

Semana passada, o ministro venezuelano do poder público para economia e finanças afirmou através de um tweet que recebeu cooperação econômica e financeira de Anton Siluanov, o ministro das finanças russo, com ênfase na nova criptomoeda da Venezuela, a petro.

O governo venezuelano alegou na semana passada ter levantado mais de US$1 bilhão em apenas dois dias de pré-venda da Petro, embora alguns acreditem que a Venezuela sequer tenha levantado alguma quantia com sua nova criptomoeda.

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Fonte: Bitcoin.com

Edição: WeBitcoin