As notícias dos reguladores europeus são promissoras, tendo em vista o recente anúncio feito por Liechtenstein, afirmando que o país adotará uma postura branda em relação ao blockchain.

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Liechtenstein é um dos muitos pequenos países europeus que estão se estabelecendo como eixos para o blockchain durante os últimos anos. Com uma população de apenas 40 mil pessoas, o país é o sexto menor do mundo, sendo o lar de mais negócios do que pessoas, tendo em vista seus baixos impostos.

Liechtenstein é particularmente atrativa para os negócios envolvendo blockchain, tendo em vista a extrema facilidade que eles possuem em se estabelecer – não é necessário abrir uma conta bancária para abrir uma companhia, e todo o processo pode ser feito com Ethereum ou Bitcoin, após a maior instituição financeira do país, Bank Frick, decidir aceitar criptomoedas diretamente. O criador do blockchain Aeternity, Yanislav Malahov, recentemente criou uma unidade em Liechtenstein, dizendo à Forbes:

“Eles tornam muito fácil incorporar um negócio relacionado a criptomoedas aqui”.

Até mesmo o príncipe Aloísio se interessou em utilizar blockchain para fins administrativos, além de declarar o interesse de sua família em investir em criptomoedas, junto com as famílias mais ricas da Europa. Tendo isto tudo em mente, não surpreende que a nação esteja planejando “pegar leve” com as regulamentações direcionadas ao blockchain em sua legislação que está por vir, chamada simplesmente de “O Ato Blockchain“.

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O Primeiro Ministro, Adrian Hasler, declarou que a lei, em vez de tentar regular os gastos, impostos e emissão de criptomoedas, foca em fornecer a estrutura legal necessária para uma série de novos serviços e modelos de negócios relacionados a essas tecnologias, afirmando ainda que ela vai muito além do que as legislações referentes a blockchain dos outros países, durante seu discurso prestado no Finance Forum no fim de março.

Liechtenstein é um dos muitos pequenos países a surpreender com seus atos grandiosos em relação à esfera do blockchain, talvez capitalizando em esforços regulatórios mais lentos adotados por países maiores. A Suíça é outro crescente eixo do blockchain, que adotou amplamente o uso de criptomoedas em cidades como Zug, enquanto o Primeiro Ministro de Malta recebeu pessoalmente a proposta de realocação da sede da Binance em sua pequena ilha, além de anúnciar seu suporte ao blockchain e chamar os outros líderes da União Europeia para se juntarem a ele na linha de frente daqueles que abraçam esta inovação crucial, a fim de tornar a Europa o continente do Bitcoin.

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Certamente, Liechtenstein parece ser um dos países a atender ao chamado do Primeiro Ministro de Malta, com sua Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro prestes a processar oficialmente mais de cem diligências relacionadas a blockchain e criptomoedas, em um esforço de se estabelecerem como uma nação líder em inovação na esfera do blockchain.

Fonte: CCN

Edição: WeBitcoin